A atividade física durante a gestação também é muito bem vinda!
Claro, que com cautela, sob supervisão de um profissional especializado e com a liberação do seu obstetra.
E hoje, vamos falar do Pilates.
Um método muito bem falado atualmente, com seus benefícios corporais e mentais, trazendo não só um bom tônus muscular, como a melhora na respiração, concentração, equilíbrio e conscientizarão dos movimentos do nosso corpo; trazendo amplitude para o movimento com força muscular. Um equilíbrio perfeito!
Durante esse período especial na vida da mulher, o centro da gravidade se desloca a cada momento que sua barriga aumenta; a sua curvatura lombar também sofre um aumento o que, juntos, geram um desconforto na coluna lombar – a tão conhecida e temida “dor nas costas”; trabalhando o equilíbrio da musculatura abdominal e de toda parte posterior do tronco, o Pilates visa minimizar esse desconforto.
Como para realizar os movimentos durante a aula é necessário associar a respiração e ter bastante concentração, o método também proporciona um melhor aproveitamento do oxigênio inspirado, uma vez que a respiração de uma gestante fica bastante alterada pelo fato de suas costelas adotarem uma posição mais horizontalizada, fazendo com que a expansão torácica fique alterada.
Também conseguimos observar uma melhora importante no retorno venoso das gestantes que praticam o Pilates. Como o organismo da gestante funciona um pouco mais lento do que de uma pessoa não gestante, o retorno venoso fica um pouco prejudicado. Com o aumento do tônus muscular dos membros inferiores e uma maior ativação da bomba muscular da panturrilha, conseguimos fazer com que esse líquido retorne mais rápido, evitando os inchaços dos pés e a sensação de peso nas pernas, muito freqüentes no final da gestação.
Outro fator bem relevante é o trabalho da região pélvica, fortalecendo os músculos responsáveis pela sustentação dos órgãos internos e pela contenção da urina. Muitas gestantes que possuem o músculo do períneo fraco podem apresentar uma liberação de urina a pequenos esforços, como uma gargalhada, ou uma força maior para levantar um objeto. O que é bem desconfortável e constrangedor.
Além dos benefícios da parte física existem outras vantagens: a gestante fica mais confiante quando vê que consegue realizar os movimentos, aumenta sua auto-estima e libera o stress do dia-a-dia. Sendo feito o trabalho em um grupo só de gestantes, ainda se consegue fazer uma troca entre as alunas, melhorando suas ansiedades e trocando informações sobre suas dúvidas e suas descobertas.
Trabalhando com cautela, respeitando o seu limite, pode começar o trabalho na décima segunda semana gestacional e realizá-lo até o final da gestação. Lembrando, que é sempre muito importante, ter a autorização do seu médico e relatar qualquer anormalidade para seu instrutor.
Cuide do seu corpo e da sua mente, só assim você poderá cuidar bem do seu bebê!!!!
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