quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

O Mundo mágico da Gravidez!!

Nossa, quanto tempo não passo por aqui!!!!!
Promessa de Ano Novo, atualizar sempre!!!!

Então vamos lá!!!

O foco do meu trabalho e da minha vida aponta cada dia mais pro estudo das gestantes.

E, a cada dia que passa, profissionalmente e particularmente, me enveredo mais e mais por esse mundo mágico.

Gerar uma criança, gera tantas outras coisas: um corpo novo, que muda dia a dia; um ser novinho dentro de você; novas expectativas e emoções; tensões e expeculações se tudo sairá como deve ser; enfim, muitas coisas novas.....gera, ainda, uma mãe e um pai...uma avó e um avô...um tio e uma tia....

Diante disso, recebi um texto noutro dia, encaminhado por uma das minhas gestantes, que alcança um pouquinho dessa magnetude e maravilha que é o mundo mágico de ser mãe e/ou pai.

Vamos à ele:

"Nós estamos sentadas almoçando quando minha filha casualmente menciona que ela e seu marido estão pensando em 'começar uma família'.

'Nós estamos fazendo uma pesquisa', ela diz meio de brincadeira. 'Você acha que eu deveria ter um bebê?
'Vai mudar a sua vida, ' eu digo, cuidadosamente mantendo meu tom neutro.
'Eu sei, ' ela diz, 'nada de dormir até tarde nos finais de semana, nada de férias espontâneas.. .'

Mas não foi nada disso que eu quis dizer.


Eu olho para a minha filha, tentando decidir o que dizer a ela.
Eu quero que ela saiba o que ela nunca vai aprender no curso de casais grávidos.
Eu quero lhe dizer que as feridas físicas de dar à luz irão se curar, mas que tornar-se mãe deixará uma ferida emocional tão exposta que ela estará para sempre vulnerável.

Eu penso em alertá-la que ela nunca mais vai ler um jornal sem se perguntar 'E se tivesse sido o MEU filho?'
Que cada acidente de avião, cada incêndio irá lhe assombrar. Que quando ela vir fotos de crianças morrendo de fome, ela se perguntará se algo poderia ser pior do que ver seu filho morrer. Olho para suas unhas com a manicure impecável, seu terno estiloso e penso que não importa o quão sofisticada ela seja, tornar-se mãe irá reduzí-la ao nível primitivo da da ursa que protege seu filhote. Que um grito urgente de 'Mãe!' fará com que ela derrube um suflê na sua melhor louça sem hesitar nem por um instante.

Eu sinto que deveria avisá-la que não importa quantos anos ela investiu em sua carreira, ela será arrancada dos trilhos profissionais pela maternidade. Ela pode conseguir uma escolinha, mas um belo dia ela entrará numa importante reunião de negócios e pensará no cheiro do seu bebê. Ela vai ter que usar cada milímetro de sua disciplina para evitar sair correndo para casa, apenas para ter certeza de que o seu bebê está bem.


Eu quero que a minha filha saiba que decisões do dia a dia não mais serão rotina. Que a decisão de um menino de 5 anos de ir ao banheiro masculino ao invés do feminino no McDonald's se tornará um enorme dilema. Que ali mesmo, em meio às bandejas barulhentas e crianças gritando, questões de independência e gênero serão pensadas contra a possibilidade de que um molestador de crianças possa estar observando no banheiro.

Não importa o quão assertiva ela seja no escritório, ela se questionará constantemente como mãe.

Olhando para minha atraente filha, eu quero assegurá-la de que o peso da gravidez ela perderá eventualmente, mas que ela jamais se sentirá a mesma sobre si mesma. Que a vida dela, hoje tão importante, será de menor valor quando ela tiver um filho. Que ela a daria num segundo para salvar sua cria, mas que ela também começará a desejar por mais anos de vida -- não para realizar seus próprios sonhos, mas para ver seus filhos realizarem os deles..

Eu quero que ela saiba que a cicatriz de uma cesárea ou estrias se tornarão medalhas de honra.

O relacionamento de minha filha com seu marido irá mudar, mas não da forma como ela pensa. Eu queria que ela entendesse o quanto mais se pode amar um homem que tem cuidado ao passar talco num bebê ou que nunca hesita em brincar com seu filho. Eu acho que ela deveria saber que ela se apaixonará por ele novamente por razões que hoje ela acharia nada românticas.

Eu gostaria que minha filha pudesse perceber a conexão que ela sentirá com as mulheres que através da história tentaram acabar com as guerras, o preconceito e com os motoristas bêbados.

Eu espero que ela possa entender porque eu posso pensar racionalmente sobre a maioria das coisas, mas que eu me torno temporariamente insana quando eu discuto a ameaça da guerra nuclear para o futuro de meus filhos.

'Você jamais se arrependerá', digo finalmente. Então estico minha mão sobre a mesa, aperto a mão da minha filha e faço uma prece silenciosa por ela, e por mim, e por todas as mulheres meramente mortais que encontraram em seu caminho este que é o mais maravilhoso dos chamados.

Este presente abençoado de Deus que é... ser Mãe!

E voce que é... deve saber do que estou falando... "


autor desconhecido!!

Eu só tenho a concordar!!!!

2 comentários:

  1. Ai, Fabi!
    Até chorei... Lindo!!!
    Fico feliz por estar participando da consolidação do seu trabalho com gestantes.
    E mais ainda por ser sua primeira "adoulada".
    Um super beijo e atualize sempre mesmo!

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  2. Oi Fabi,

    ADOREI!!!

    É exatamente assim que a gente se sente! A gente vai se preparando mentalmente e fisicamente durante todo o período da gestação, mas só no momento que nasce o nosso tão amado bebezinho é que a gente realmente se tranforma!

    É impressionante como o amor só aumenta a cada dia...

    Parabéns pelo blog e sei que ainda estou te devendo uma visitinha, mas o corre-corre está demais! Acredita que o Enrico já vai fazer 1 aninho? O tempo voa... :)

    Um beijo enorme, com saudade

    Cássia

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